Todas as Letras Que Sonhei – Ebook

“Todas as Letras Que eu Sonhei” é um copilado dos textos, contos e poemas que postei no meu blog Sonhos de Letras nos últimos dez anos e que agora estão reunidos em um singelo livro, tanto para os novos leitores que não tiveram a oportunidade de acompanhar meu trabalho desde o começo, como para aqueles mais antigos que seguem me acompanhando e acreditando nas histórias que eu tenho para contar.
Espero que esses contos, textos e poemas possam ajudá-los a continuarem sonhando, nesse mundo onde cada vez parece haver menos espaço para o amor e para os sonhos.
São mesmo tempos difíceis para os sonhadores, mas se não sonharmos, meus amigos, quem sonhará por nós?

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#9 – “O Tipo”, um Poema Por Sarah Kay [Youtube]

Sarah Kay é uma poetisa americana que ficou conhecida por viralizar em sua palestra no #TedTalks com o poema “If I Should Have a Daughter”. O trabalho de Sarah é uma inspiração para a escrita de meus próprios poemas. Quando me sinto sem inspiração, vou atrás das palavras, do ritmo e da profundidade que ela imprime em sua poesia e logo reencontro o caminho para as minhas próprias palavras também. Em breve, lançarei um livro de poemas que contém bastante influência do trabalho de Sarah e também de outros poetas da chamada “poesia falada”, que hoje em dia é meu estilo preferido de poesia. “O Tipo” é um poema que toda mulher deve conhecer, pois fala sobre a posição da mulher nos relacionamentos heteroafetivos e sobre como nascemos para muito mais do que apenas sermos amadas por um homem. A tradução foi 100% feita por mim. Acho que foi o primeiro grande poema que traduzi na vida, então perdoem quaisquer eventuais erros rs

#8 – A Arte de Contar Borboletas [Youtube]

Às vezes a vida fica difícil demais de suportar e a única saída é continuar dia após dia procurando a beleza em pequenas coisas, enquanto esperamos a tempestade passar. Esse é o tema do conto de hoje. “A Arte de Contar Borboletas” é um dos contos que compõem o meu livro de contos “Essas Mulheres”, que você pode adquirir na Amazon por apenas R$2,99! Clique no link para comprá-lo: https://tinyurl.com/y46xeehc

Não se esqueçam de se inscrever no canal para seguir acompanhando essas e outras histórias que ainda pretendo contar aqui! Estou preparando novidades para os próximos vídeos e espero que vocês gostem! ❤

#7 – Uma História Sobre Fantasmas em III Atos [Youtube]

Essa não é uma história de terror. Ou talvez seja. Depende de como você a entende. “Uma História Sobre Fantasmas em III Atos” é um conto poético que estará presente num livro que irei lançar em breve. Um livro que fala sobre (muitos) fantasmas, uma caixa de madeira pintada em lilás e uma caçadora do invisível.

Instapost #008 – Eu Não Nasci Pra Ser Influencer. Mas Nasci Para Contar Histórias.

“A vida de artista é uma vida de risco, incerteza e quase sempre se pobreza. Mas não a escolhemos, ao contrário, é ela quem escolhe você.” – Marina, Carlos Ruiz Zafón.

Tirei as 2 últimas semanas off para refletir bastante sobre os rumos da minha vida e por que faço o que faço. Está sendo bem difícil para mim postar na frequência que as redes sociais pedem para que meu conteúdo tenha um mínimo de entrega, enquanto ainda tenho uma loja também online para cuidar e outros trabalhos paralelos que faço e projetos que ainda pretendo divulgar. Percebi que estava fazendo mil coisas ao mesmo tempo e achando todas horríveis, porque não conseguia focar ou me preparar para fazer um bom trabalho. A ansiedade começou a voltar, a gastrite – mesmo com remédio – continuou incomodando e precisei largar tudo e olhar para o que estava fazendo e como conseguir administrar o meu trabalho com a minha saúde física e mental.
Honestamente, pensei muito “por que ainda estou insistindo nisso?”, em relação a minha escrita e a “carreira” de escritora. Com certeza é o trabalho que me dá menos rendimento e audiência, por assim dizer. É tanta conta pra pagar, tanta coisa pra administrar e me perguntei se o mundo em que vivemos ainda nos dá espaço e tempo para realizarmos nossos sonhos. Estou escrevendo cada vez menos e focando naquilo que realmente me paga algum dinheiro e acabou que isso aqui ficou largado, o que acaba de vez com todo o trabalho de formiga que tento fazer pra chamar alguma atenção do algoritmo e, como consequência, de vocês também. E sinceramente, estou muito, muito cansada de redes sociais e essa loucura de tentar perseguir sozinha uma atenção que este lugar nunca vai me dar, pois realmente não nasci pra ser influencer de nada e tampouco consigo ter algum foco para produzir postagens diárias, que chamem alguma atenção nessa tsunami de informações com as quais somos bombardeados todos os dias.
Esse texto é pra dizer que vou fechar tudo, desistir e seguir uma vida normal? Queria eu que fosse rs mas não consigo. Mesmo. Não consigo fingir que não sou escritora 24 horas por dia e que a escrita é tudo o que sou, que é minha própria identidade.

Após essas duas semanas, eu tive ainda mais certeza de que escritora é o que sou, independente de outros trabalhos que possa a vir fazer, e mais do que querer, eu simplesmente não consigo parar de ser. Sou escritora enquanto estou no ônibus buscando em minha cabeças rimas para um poema perfeito, sou escritora quando ouço uma música e imediatamente imagino um conto com início meio e fim pra ela, sou escritora quando não consigo dormir a noite porque diálogos começam a surgir do nada em minha cabeça e eu preciso levantar, pegar um caderno e escrever senão essas vozes não me deixem em paz (talvez eu tenha alguma esquizofrenia não diagnosticada, mas aí é com a minha terapeuta). Estou num momento em que não tenho certeza de quase nada da minha vida, tudo o que  dei um dia como certo hoje em dia não faz mais sentido, meu maior sonho deu errado e eu me vi sem chão, não sei pra onde ir, não sei como seguir e eu vou fazer 32 anos sem saber qual passo eu darei amanhã. Mas se tem uma certeza, uma única certeza que eu possuo nesta areia movediça que eu chamo de vida é que eu NASCI para contar histórias. E não há qualquer possibilidade de eu viver de outra maneira que não seja escrevendo.

Talvez eu nunca consiga a audiência com a qual sonho, talvez eu vá morrer sem ter meu nome reconhecido, talvez eu não ganhe um centavo com isso e seja obrigada a focar em outros trabalhos na minha vida, mas eu sempre vou estar escrevendo, vou sempre estar contando histórias para quem quiser ouvi-las. Porque entendi que não faço isso pelos outros, não faço isso pra ser famosa, não faço isso por ninguém. Eu ainda faço isso, eu ainda insisto nisso por mim. E eu não vou desistir de mim. Nunca.

Então talvez eu não poste todos os dias, não tenha muita coisa pra contar no período de uma semana, com certeza serei ignorada pelos algoritmos das redes sociais e terei duas curtidas em cada post. Mas quando vocês quiserem, quando desejarem ouvir ou ler uma boa história, eu estarei aqui para contá-las, eu estarei aqui escrevendo ou narrando personagens que não são nada além de um reflexo de nós mesmos. E quem sabe, assim como eu, vocês também não conseguem encontrar o caminho de volta para casa através deles?

Esse texto é pra dizer que às vezes eu vou precisar estar ausente, mas que eu nunca fui embora, eu nunca vou embora. Eu estou aqui e eu vou ficar. E agradeço muito, muito mesmo, quem desejar ficar comigo também! <3

#7 – Uma História Sobre Fantasmas em III Atos [Youtube]

Essa não é uma história de terror. Ou talvez seja. Depende de como você a entende. “Uma História Sobre Fantasmas em III Atos” é um conto poético que estará presente num livro que irei lançar em breve. Um livro que fala sobre (muitos) fantasmas, uma caixa de madeira pintada em lilás e uma caçadora do invisível.

Se está gostando do canal, não deixe de se inscrever, curtir o vídeo e comentar! Sua opinião é muito importante para a continuidade do meu trabalho! ❤

#5 – Cidade do Vento [Youtube]

“Você não faz ideia de quanto tempo te esperei…”

“Cidade do Vento” é um conto inserido no meu livro “Pássaro Azul”. Esse livro é uma reunião de histórias românticas que escrevi na época quando ainda era adolescente/jovem adulta. São contos pequenos, porém que mostram meus primeiros passos como escritora. “Cidade do Vento” é o meu conto preferido desse livro. Espero que venha a ser o seu também.

Não se esqueçam de me seguir lá no Instagram @evelynmarquesescritora, onde eu posto (quase) diariamente os meus projetos e dou avisos para quem acompanha o meu trabalho.

Espero que gostem do vídeo, pois esse deu muito mais trabalho que os outros e me deu uma estressada! ???? Mas é de coração ❤

InstaPost #007 – Síndrome de Hermione Granger

Sofro de um “transtorno” que costumo chamar de “Síndrome de Hermione Granger”. Eu tenho, creio que desde nova, a mania de querer ser boa em tudo, saber de todos os assuntos, fazer bem todas as coisas e tenho a obsessão de ser reconhecida como inteligente. Só que de uns tempos pra cá eu tenho percebido o quanto isso é nocivo e o quanto também mascara uma profunda sensação de insuficiência dentro de mim. A gente sempre escuta aquela máxima de que perfeição não existe, mas vamos combinar que o mundo não é muito gentil com quem costuma demonstrar seus defeitos.
Eu escrevo desde os meus quinze anos, mas sempre adiei colocar minhas palavras do mundo, além do nicho que criei pra mim no Orkut, pois precisa estar “pronta” para fazê-lo. Precisava ser boa o bastante para estar nesse meio literário de gente tão incrível e não podia ficar pra trás. Como consequência, quinze anos se passaram e tirando uns textos e poemas que publicava mensalmente no Sonhos de Letras, me vi com 30 anos e sem publicar nada de fato. Só que o Universo sempre tem aquele seu jeitinho doce como o coice de um cavalo de colocar a gente no devido lugar e acabei me vendo praticamente obrigada a lançar minhas coisas por motivos de 1) atingi o pré-sal do desespero financeiro e 2) os cabelos brancos começaram a me avisar que eu não estava ficando mais jovem, muito pelo contrário.
O tempo passa e passa rápido demais, mesmo quando à nossa frente nada parece estar se movendo. A gente só tem uma vida (e olha que acredito em reencarnação, but still) e se não realizarmos nossos sonhos agora, quando iremos fazê-lo?
Este ano estou trabalhando 100% em divulgar minhas coisas e criando projetos que nunca pensei ser capaz. Fala pra Evelyn de 2019 que um dia ela vai ter um canal no YouTube e com certeza ela irá rir na sua cara e te mandar pro psiquiatra. Mas é isso, 2023 chegou e eu tenho um canal no YouTube, apesar do medo do fracasso, apesar de fazer tudo sozinha e com minha experiência autodidata de edição de vídeos, eu tenho um canal no YouTube. E sinceramente? Acho isso incrível!
Não pelo meu trabalho ser excepcional – minha síndrome jamais me permite achar qualquer coisa minha excepcional – mas por estar desafiando meu perfeccionismo e estar colocando meu trabalho no mundo, mesmo ele sendo bem imperfeito. Olhar pra isso me permite ver que é melhor estar fazendo alguma coisa, ainda que com tropeços e cheio de defeitos, do que passar quinze anos em busca de uma perfeição que nunca vai chegar.
Quem tem boas condições financeiras pode ter o privilégio de criar uma equipe de especialistas que irão ajudar a aparar as arestas de um determinado trabalho e pode ser que esse trabalho chegue perto da perfeição. Mas como esse não é o meu caso e tudo o que vocês veem tanto no Instagram, como no Sonhos de Letras, como no YouTube é 100% feito por mim, é impossível não deixar passar alguns (muitos!) erros e, apesar de sentir uma faca girar em meu estômago cada vez que encontro algum tipo de equívoco no meu trabalho (e eu encontro toda hora!), preciso lembrar que não sou Hermione Granger e que até mesmo ela tinha suas imperfeições. Fazendo tanta coisa ao mesmo tempo é impossível não deixar passar nada. E só me resta aceitar e seguir caminhando com o trabalho que eu acredito que tenho para mostrar ao mundo e que espero, do fundo do meu coração, que um dia faça a diferença na vida de alguém.
Obrigada ao guerreiro que leu esse texto até aqui num mundo onde um parágrafo virou textão, mas eu só funciono assim. E sigo aqui, tentando trazer o melhor de mim para vocês, mesmo sabendo que esse melhor podia ser beeeeem melhor.
(Ainda bem que amanhã tenho terapia rs!)